
Apenas ter consciência da importância da educação financeira não é o suficiente, certo? Muitos podem pensar que educação financeira é apenas sobre saber economizar, gastar menos, ou ter controle do que acontece com as finanças.
Vamos mostrar aqui que esse conceito vai muito além do que algumas ações pontuais. A educação financeira está relacionada à forma como compreendemos o dinheiro e como isso reflete no nosso comportamento do dia a dia.
Com o objetivo de trazer consciência e tornar o indivíduo responsável para com todas as decisões que envolvam dinheiro, e deixa-lo ciente das oportunidades e riscos de todas as suas ações, criamos o blog post: 7 dicas de educação financeira que transforma o comportamento e a empresa.
Antes de qualquer coisa
É importante você entender uma coisa essencial sobre o assunto. A educação financeira tem como propósito te proporcionar segurança financeira garantindo seu poder de compra e de negociação perante o mercado.
Entenda uma coisa, pessoas bem-sucedidas que são independentes financeiramente muito provavelmente tiveram uma boa educação, e isso inclui o tema finanças também. E independentemente da situação financeira, rico ou não, a tranquilidade, segurança e sucesso nos negócios, seguramente vem após desenvolver a mentalidade que a educação financeira transmite.
Saber ganhar, economizar e investir os seus recursos é a melhor maneira de garantir essa segurança e somente uma boa educação financeira pode proporcionar esse benefício.
1. Ganhe, economize e invista
É bastante provável que as pessoas que você conhece que são bem-sucedidas sem ganhar na loteria ou por herança milionária sejam conscientes sobre estes três passos.
Ter consciência sobre o valor que se levanta com o trabalho todo o mês é o primeiro passo.
Parece óbvio, mas muitos profissionais, mesmo os com salário fixo, se perdem com os valores ganhos em meio a pagamento de empréstimos e pagamento de dívidas.
No caso de empreendedores e autônomos, um controle sobre os recursos que entram todo o mês é ainda mais importante.
Para esses, os ganhos entram na conta aos poucos, o que ao final de 30 dias, se não bem contabilizados, podem gerar uma ideia irreal sobre a renda.
Tendo consciência sobre a renda mensal é o momento de conhecer a quantidade e a qualidade dos gastos feitos todo o mês.
Colocar no papel as despesas fixas (como aluguel, prestação da casa, luz, água e internet) e as variáveis (passeios, lazer e viagens, por exemplo) é essencial para conhecer a sua realidade financeira e os gastos.
A partir deste movimento é que você poderá refletir sobre os seus hábitos e perfil de consumo e de quebra identificar onde poderá gerar economia de recursos para o próximo passo que certamente é investir o dinheiro economizado, principalmente para quem busca segurança financeira e/ou crescimento.
2. Estipule metas
Objetivos e metas são necessários para qualquer planejamento.
São eles que motivarão o interessado a promover as mudanças necessárias na rotina para levantar os recursos necessários.
Por exemplo, uma viagem desejada por toda a família provavelmente exigirá recursos extras e motivará o interessado no caminho de educar-se financeiramente.
Pode ser uma viagem, um carro, qualquer objetivo que gere motivação real do investidor.
3. Viva um degrau abaixo
Esse ponto parece simples, e é para ser. Se você tem uma renda média mensal em torno de R$ 5 mil, busque viver com o padrão proporcionado por uma renda de até R$ 4 mil.
Parece bobo, mas o hábito de viver os dentro dos seus limites permite um planejamento com mais tranquilidade, gera recursos para investimentos periódicos e amortece o impacto em caso de algum imprevisto financeiro.
Lembrando que quando se fala em viver um grau abaixo, não se fala em voto de pobreza.
Alterando produtos e serviços, fazendo pequenas intervenções na rotina diária já é possível economizar sem ter queda na qualidade de vida, ou queda na qualidade da sua empresa.
4. Tenha objetivos de curto, médio e longo prazo
Objetivos de curto, médio e longo prazos são essenciais para motivar o interessado.
Por exemplo, definir um plano único para ser alcançado em cinco anos pode gerar desmotivação no meio do caminho.
Por isso, definir objetivos que possam ser alcançados em prazos pequenos, outros no horizonte de médio prazo até outros mais distantes mantém a motivação.
As pequenas vitórias do curto prazo levarão até o médio e assim consequentemente.
5. Esteja preparado para imprevistos financeiros
Planos são perfeitos na teoria e ajudam muito a guiar a ação prática, mas, sim, muitas vezes imprevistos acontecem e podem colocar a perder uma longa jornada.
E como evitar que isso desmotive e faça reiniciar do zero uma jornada?
Quando falamos em economizar, um dos passos para o bom planejamento financeiro, destinar recursos para o caso de algum imprevisto está entre eles.
Pode ser uma demissão, uma obra de reparo emergencial em casa, uma oportunidade de curso imperdível.
Se fizermos o dever de casa, economizarmos e investirmos os recursos, em caso de uma necessidade imprevista eles estarão lá e ajudarão a amortecer o impacto.
6. Saiba a diferença entre preço e valor
Esta é uma diferença importante para quem busca conhecer melhor o seu perfil e mudanças na rotina em busca de economia e investimentos.
O preço de algum produto é o quanto se paga por ele.
Um sapato, uma roupa, um carro, esses e qualquer outro objeto custam algo. Valor é o quanto aquele produto adquirido tem no longo prazo.
Por exemplo, uma compra por impulso de um sapato de marca que vai se somar a outras dezenas de pares já adquiridos têm um preço, mas o valor dele no longo prazo provavelmente não será muito grande, ou seja, aquela compra perderá o sentido em pouco tempo.
Compreender esta diferença será fundamental na hora de economizar.
De modo geral, se o preço for maior que o valor do produto, esta é uma compra que pode ser reavaliada.
7. Busque informações
Aprender sobre finanças passa pela busca de informações. E aqui essa busca é ampla.
Buscar textos na internet, conversar em casa, com a família, com amigos e também com especialistas profissionais, são boas maneiras de ficar em contato com o assunto.
Essa busca não deve ser algo penoso.
Assim como qualquer outro tema, a educação financeira pode e deve ser parte das conversas do dia a dia.
Tornar o assunto natural é uma parte do processo.
E você vai ver: ao iniciar a conversa com qualquer pessoa, todos sempre terão algo a contribuir, seja uma experiência boa ou uma experiência ruim.
Ouvir todos os lados é muito positivo para formar uma consciência financeira positiva.
Conclusão
O que falamos aqui, como você pode ver, não é um passo a passo para ser independente financeiramente, ou para enriquecer, ou para fazer a sua empresa crescer. É muito mais do que isso, até porque acreditamos ser uma tarefa impossível definir um passo a passo do sucesso universal que funcione para todo mundo. Esses pontos são importantes para desenvolver a mentalidade do valor e da visão de longo prazo, conter hoje para ter muito mais no futuro.
Gostou do conteúdo? Compartilhe!
Conte com um time todo, a 108 BPO garante a gestão financeira do seu negócio.
Considere entrar em contato com nossa equipe aqui da 108 BPO para tirar dúvidas e consultar nossos serviços de gestão financeira.
Comentários